sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O Fruto do Espírito na vida familiar


"O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio" Gálatas 5.22
Amor - Quatro eram as palavras gregas para designar amor: Philia (amizade), Eros (biológico, sexual), Storge (familiar) e Agape (amor-doação, o amor-natureza-de-Deus, o amor de Cristo pela igreja). Quando o Eros e o Storge são ungidos pelo Agape, é o céu dentro de casa.
Alegria - A alegria dada por Deus subsiste mesmo na doença ou na falta de dinheiro. Ela nos ajuda a esperar a vitória a longo prazo, crendo que o Senhor tem a situação em Suas mãos.
Paz - É a tranquilidade quando tudo está caótico. Shalom, no Antigo Testamento, expressa também "plenitude, sucesso, saúde, cura, salvação, inteireza, prosperidade, bem-estar, tranquilidade, harmonia". Eirene, no Novo Testamento, é a paz que "excede todo o entendimento" (Filipenses 4.7), resultado de se descansar em Deus.
Paciência - Longanimidade, leniência, capacidade de suportar. Tão necessária quando, em certas famílias, ora-se pelo arrependimento e retorno ao lar do marido pródigo ou do filho com companhias inadequadas. A paciência deve se aliar ao perdão.
Amabilidade - Gentileza, ternura, doçura, afabilidade. É saber se adaptar para ir ao encontro do necessitado. Deus fez isso por nós ("o Verbo fez-se carne e habitou entre nós", João 1.14). Precisa maior motivação?
Bondade - Além da benignidade, deseja ver a bondade nos outros e se esforça para consegui-lo. O contrário implica rancor, mesquinharia, ganância... Um marido mesquinho e uma esposa rancorosa são vetores de um casamento enfermo.
Fidelidade - Torna a pessoa de bom caráter, fidedigna, confiável, digna de fé. Não é o que se espera de uma família cristã, que seja exemplo para sua vizinhança?
Mansidão - Não é fraqueza, timidez ou covardia, mas força sob controle. A mansidão contrasta com a disciplina, como apresenta Paulo aos coríntios: "Que é que vocês querem? Devo ir a vocês com vara, ou com amor e espírito de mansidão?" (1Coríntios 4.21).
Domínio próprio - "O que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo" (Romanos 7.19). No lar, é preciso exercer o autodomínio, a temperança. Também traduzida por "continência", tão necessária na preservação da virtude e castidade para quem se prepara para o matrimônio.

Walter Santos Baptista - Pastor da IB Sião - Salvador (BA)

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